sábado, 9 de abril de 2011

Discutindo políticas para a EaD no Brasil..


Se relembrarmos a história do Ensino a Distância no Brasil, diversos indicadores poderão revelar os desafios que essa modalidade vem enfrentando e, ao mesmo tempo, denunciam a necessidade de políticas articuladas que se direcionem para os diferentes níveis e modalidades educativas. A qualidade da educação básica pressupõe, entre outras ações, uma política direcionada para a formação de professores. Essa análise sinaliza para o redimensionamento de políticas, ações e programas que contribuam para a garantia da formação inicial e continuada de professores.

Pensar políticas articuladas para a formação pressupõe a necessidade de garantia de: projeto pedagógico que garanta uma formação sólida, condições adequadas de oferta, de laboratórios e bibliotecas, material didático-pedagógico em cursos a distância, ressaltando que estes devem garantir, ainda e não somente, estrutura adequada de acompanhamento, por meio de encontros presenciais regulares, envolvendo as tecnologias de informação e comunicação.

É imprescindível a construção de processos de acompanhamento e de avaliação. Outro questão a ser analisada refere-se à regulamentação do regime de colaboração entre as instituições federais, permitindo novas relações, onde seja possível partilhar da construção de um projeto nacional para a formação, avançando, assim, para a implementação de políticas educacionais efetivas para a educação.

Refletir sobre as atuais políticas, no sentido da formação inicial e continuada dos profissionais da educação, especificamente do Ensino a distância, envolvendo a formação humana e os recursos tecnológicos, são bases imprescindíveis para a construção de um padrão de qualidade social. Essas ações certamente contribuirão para processos de maior articulação entre a educação básica e superior, contribuindo significativamente para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem nestes níveis.

Nessa perspectiva, uma maior articulação entre as os governos, secretarias, bem como entre os diferentes programas, ações e políticas, se coloca como um ponto fundamental.

Para além dessas reflexões, o enfrentamento através de atitudes politicamente democráticas insiste em sair da prática discursiva, por tratar-se de uma causa urgente e real. Nesse cenário, a construção de um sistema nacional de formação, mediado pelo MEC, exigiria a abertura de diálogo entre os diferentes atores da educação. Essas afirmações levam à um outro cenário: a construção e execução de políticas de formação de profissionais da educação fortemente articulada entre sociedade civil e política.

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