terça-feira, 19 de outubro de 2010

Educação Musical


Iniciemos a discussão, refletindo sobre preferências musicais.

            Cada povo tem suas consonâncias e dissonâncias que representam suas subjetividades, o seu jeito de ver e de sentir o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Para a Educação Infantil, a música é tratada como se fosse um produto pronto, que se aprende a reproduzir, e não uma linguagem cujo conhecimento se constrói. No entanto, ela deve ser considerada como produção, apreciação e reflexão.
Partindo do pressuposto de que a criança ainda na barriga da mãe escuta a canção de ninar entoada por esta, podemos então pensar que a música é acessível a bebés e crianças. Dessa forma, diferentes estilos musicais bem como músicas que transmitem mensagens positivas ou negativas são sugeridas diariamente a essas crianças, contribuindo para a formação de sua personalidade e gosto musical.
"É impossível não considerar a exclusão dos bens sociais e culturais que a sociedade globalizada promove, e soaria quase elementar afirmar que o gosto, como referência de classe, não é natural, é social." (OSTETTO. LEITE. 2004). 
              Atualmente, a música apresenta uma diversidade de linguagens acessíveis a todos, inclusive às crianças. Neste caso, a intervenção do adulto é uma ação relevante nesse processo, devendo atuar de forma sensível e coerente na sugestão dos questionamentos essenciais à construção dos conceitos pela criança.
No ambiente escolar ou familiar uma intervenção a partir de questionamentos sobre o que as crianças estão aprendendo e até que ponto essa aprendizagem contribui para o seu desenvolvimento, se torna relevante à medida que se confrontam reflexões, gostos, sentimentos e opiniões e. a partir destes se pode chegar à construção de um conceito próprio e a uma reflexão critica do que se escuta, se canta e se sente.
Sentir, pensar, refletir, sonhar, planejar, preferir... possibilidades que podem nos levar à transcender o imaginário, a superar limites e à motivar a busca constante da felicidade.

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