sábado, 1 de outubro de 2011

Ave, Líder?



Acredito que o cenário atual é um problema de gestão a nível de estado. 

O cumprimento da Lei (que já existe) está sendo reivindicado ao governo do estado e não ao Governo Federal. Acredito também, que o Estado poderia ser acompanhado e fiscalizado pelo Governo Federal, e o gestor passivo de advertência e punição.

Se um cidadão não cumpre suas obrigações nem cumpre a lei, o mesmo terá que passar pelo crivo da justiça. Se um líder de estado não cumpre as leis e massacra representantes da transformação, inclusão social e desenvolvimento humano (o professor), o que ocorre à este líder? Vai viajar para Europa de férias? à noite, dorme descansando em paz em sua confortável cama?

E a preservação do bem estar do seu povo? Não é uma de suas atribuições?
Se os serviços de um cidadão comum, por alguma razão, não mais interessa a determinada empresa, ligeiramente este é demitido. E a empresa buscará outro que a satisfaça.

Uma professora comentou algo comigo e retirei de sua fala uma lição bastante interessante:
Os políticos atuantes não passaram por nenhum concurso público e, portanto, não possuem estabilidade. Temos autonomia para não eleger mais de uma vez uma mesma pessoa para administrar o nosso Município, Estado e País . Podemos fortemente, assim como já o fazemos há décadas, continuar a luta, fazer valer os nosso direitos e legitimar a democracia.

Honro os bravos colegas que, na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, usaram a voz , o corpo e a alma fazendo exatamente isso. No entanto, a reivindicação era mais simples e passível de uma discussão intelectual, ética e civilizada. O que os professores queríam era apenas o cumprimento da Lei, a efetivação do piso nacional em nosso Estado.

É inadmissível que o Governo do Estado do Ceará não assuma uma postura ética, LEGAL e se retrate pelas atrocidades cometidas: espancamento, derramento de sangue e desrespeito. Para iniciar, um pedido de desculpas público seria o mínimo.  


O cumprimento da LEI seria cumprir uma de suas atribuições.

Caso nosso governador não reflita, hoje, não mais se concebe um profissional sem a habilitação para o exercício da mesma: o médico, o técnico, o contador, o advogado, o enfermeiro, o economista, o governador do estado, todos passam pelo professor. 


Desvalorizar o professor é banalizar o desenvolvimento humano. 
Essa não é uma atitude de um líder.


Concordam colegas?