sábado, 16 de outubro de 2010

Tony Mélendez: Exemplo de educação, superação e atitude!

O fazer está próximo do querer quanto a sede por água ou a fome por alimento. É assim o desejo do educador. Querer fazer. Nós, educadores, temos tudo. Formação educacional, autonomia para buscar o conhecimento, voz de direito e de fato. 
O que está faltando para que possamos realizar o fazer educacional com o olhar e o pensar no outro, no ser humano?
O argumento "somos desvalorizados" não pode ser aceito passivamente, pois essa é uma das questões pelas quais devemos fazer educação. Através do que somos e objetivamos, podemos formar seres humanos e não apenas profissionais para o mercado de trabalho (professores, médicos, advogados, administradores, técnicos, entre outras profissões). Por conhecer políticas, economia, direito, legislações, podemos fazer uso de nossa voz de forma coerente, com atitude. Não podemos continuar fazendo do nosso presente "o discurso pelo discurso". 
De quantos eventos participamos discutindo melhorias para a Educação? Depois do encontro, voltamos para nossas casas e aí começa tudo de novo. Poucos tentam realizar mudanças.
Sabemos que mudar é difícil. Mas o contexto atual, de desumanização do homem, de ameaça de morte ao nosso planeta  (do qual somos parte), sugere uma mudança imediata de atitude. De acordo com a teoria maxista, fazer mudanças políticas, (re)afirmar ideais não foi, não é nem nunca será uma ação pacífica. Mexer na posição de alguns previlegiados é algo desafiador. Requer coragem. No entanto, se tentarmos agora, não seremos os primeiros a fazê-lo. Há  décadas, outras gerações de educadores já gritavam por Educação de qualidade.
Gritavam, lutavam, não apenas discursavam.
Alguém pode dizer ou se perguntar: "Mais um discurso utópico? Falar é fácil mas o que está sendo feito?
A resposta seria simples. Esta é apenas uma forma de interagir com os atores da Educação (aquele que lê, discute,opina, concorda, discorda), é uma busca por conhecimentos que possam incentivar atitudes no dia-a-dia. É certo que um educador sozinho não muda o mundo, mas um educador sozinho pode mudar o seu espaço educacional (sua casa, sua família, sua sala de aula, motivar a sua equipe pedagógica). Temos grandes exemplos dessas práticas educacionais: Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, TONY MÉLENDEZ, entre outros. Se um educador sozinho pode fazer isso, imagine só uma comunidade escolar inteirinha: família, escola, gestor, professor, alunos, a merendeira, o porteiro,enfim atores que juntos podem mudar o seu espaço educacional. 
Partindo dessa concepção, destacamos outros espaços educacionais: as igrejas, os bairros, os municípios, os estados e a federação.
Se cada comunidade, em seu espaço educacional fizer "sua mudança", estaremos todos juntos fazendo. Falta apenas atitude.


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