Viver o amor, homenagem à Madre Tereza, De: Gisele Prata Real |
Não há como pensar políticas educacionais sem antes conhecer a condição humana, sem antes perceber o outro no mesmo espaço em que vivemos.
Estudar Políticas Educacionais deverá possibilitar uma reflexão mais voltada para a humanização das pessoas e propor uma maior sensibilidade sobre as lutas de educadores num passado não tão distante por melhorias na Educação.
Estudar Políticas Educacionais deverá possibilitar uma reflexão mais voltada para a humanização das pessoas e propor uma maior sensibilidade sobre as lutas de educadores num passado não tão distante por melhorias na Educação.
Para além disso, é imprescindível que se perceba a importância de se discutir políticas para que a Educação do presente possa ser compreendida como um instrumento transformador da humanidade.
As leis da Educação brasileira, desde o período imperial, têm deixado espaços para diferentes interpretações, posturas e práticas por parte dos atores educacionais, que em determinados momentos maquiam a ética e ferem os direitos humanos, deixando em segundo plano (terceiro, quarto, ou seria plano nenhum?) a defesa de uma Educação de qualidade para todos.
Leis, constituições, diretrizes, parâmetros são elaborados e, apesar disso, se percebe no âmbito atitudinal, que a Educação não é prioridade e nem é concebida como um dos caminhos para o desenvolvimento humano. A partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação cada vez mais desatualizadas para acompanhar o crescimento e desenvolvimento das gerações, alguns educadores buscam formas de gerar reflexões que gerem atitudes, mas grande parte das tentativas não passa de belas palavras proferidas e até documentadas em reuniões e encontros educacionais.
Será que, apesar das censuras e limitações, os educadores nas décadas anteriores eram bem mais corajosos?
Hoje, num país democrático como o Brasil, está cada vez mais impraticável entre educadores atuantes do dia-a-dia, da sala de aula, da gestão da escola, das secretarias, se fazer ouvir. Por quê? Somos poucos? Não temos a excelência da palavra, os verbos necessários são incoerentes ou não temos motivos para reagir?
Eleição 2010 e, como diz a professora de Literatura Paula Izabela, em um trecho de e-mail endereçado à alguns amigos,
“O que tenho gostado realmente nessa eleição são dos textos bem escritos (risos). Já recebi muita porcaria nas últimas semanas, mas fiz uma seleção das ideias bem redigidas e encaminho para leitura. Eu que nasci entre a queda da Ditadura Militar e as Diretas Já fico radiante ao ver tanta gente escrevendo sobre o que pensa. Pois é... Danem-se os candidatos e viva a liberdade de expressão!!!”
“O que tenho gostado realmente nessa eleição são dos textos bem escritos (risos). Já recebi muita porcaria nas últimas semanas, mas fiz uma seleção das ideias bem redigidas e encaminho para leitura. Eu que nasci entre a queda da Ditadura Militar e as Diretas Já fico radiante ao ver tanta gente escrevendo sobre o que pensa. Pois é... Danem-se os candidatos e viva a liberdade de expressão!!!”
Eu ouso sugerir a expressão “viva a liberdade de ação!” A partir de atitudes éticas, humanizadoras, compromissadas e democráticas, é possível se “fazer” Educação em nosso país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário